Por que eu corro? #1

Daniel Andrade
2 min readMay 10, 2022
Image: Unsplash

Na semana passada fez um ano que voltei a correr.

Eu sempre pratiquei esportes, desde criança. Comecei a treinar a sério com 13 anos de idade, e minha primeira competição a nível nacional foi com 14 anos. Daí para frente, perdi as contas de quantas provas participei, tendo competido por cerca de 10 anos, até parar de uma vez.

Minha história com a corrida começou no final de 2015, quando meu irmão me convenceu a começar, depois de quase três anos basicamente sem praticar esportes. Ele já corria há tempos e me convenceu que seria uma boa ideia, então eu comecei. Treinei por um ano e fiz uma meia-maratona, mas meu ritmo era bem lento e, para alguém acostumado a competir, acabei desanimando. Em janeiro de 2017, quebrei um dedo do pé e parei.

Pratiquei Crossfit por 4 anos, de fevereiro de 2017 a março de 2021, quando a 2ª onda da pandemia chegou e as academias fecharam. Eu já tinha passado por um período de hiato nos esportes de 6 meses em 2020, quando paguei um preço alto em saúde mental, e decidi que desta vez faria algo por minha conta, mesmo que fosse “chato como corrida”.

Combinei com um amigo meu maratonista que também estava parado, com quem tinha corrido a Meia de Sampa em 2016 (Bruno Ruas, aliás um baita fotógrafo esportivo: @ruasmidia) e voltamos a treinar, em um pace deprimente e uma resistência pior ainda. Começamos a correr entre 3 e 4 vezes por semana, sem nenhum plano de treino sofisticado. Só sair e correr, focando mais em consistência que em treinos específicos.

Aos poucos, a resistência foi melhorando e não parecia mais que eu estava correndo a 4 mil metros de altitude. Com a volta dos eventos esportivos, a agenda do Bruno ficou meio complicada e comecei a treinar sozinho. Meu esquema de treino era o mais simples possível:

Saía para correr entre 3 e 4 vezes por semana (incluindo o final de semana).

Durante a semana, saía para correr no mínimo 8km, nunca menos que isso. Depois de alguns meses, passei o mínimo para 10km.

No final de semana, fazia os longos. No mínimo 15km. Se estava muito bem, esticava até 21km ou 22km. O máximo foi um sábado em julho de 2021, que corri 27km.

Este sistema durou até janeiro de 2022, quando machuquei depois de sair para um PR de 10km (que cumpri, em 44’51) e precisei ficar várias semanas parado e depois pegar leve até o final do ano.

No início de 2022, resolvi levar essa história mais a sério e voltei para a assessoria. Mas aí eu já tinha tomado gosto pela corrida, e este acabou virando meu esporte principal.

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